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Estilo de vida

DIÁRIO DE MAMÃE: BERNARDO NA ESCOLA E SUA ADAPTAÇÃO + MANHAS

Falei no post passado sobre escolinha do Bê, certo? Pois bem, vou começar falando sobre frustração rs, pois foi o que senti nesse início da escolinha…

adaptacao-escolar

Bernardo começaria na semana retrasada, logo após o feriado. Porém, ficou doente… Quén Quén Quén! Eu estava ansiosíssima para levá-lo à escola, ver sua adaptação, seu crescimento, mas ele ficou bem ruinzinho e preferimos deixá-lo melhor 100% para então iniciar esse novo ciclo.

Finalmente a segunda-feira de início de adaptação escolar chegou, semana passada, dia 6 de junho. Eu e Antonio o levamos e, à princípio, ficaríamos por perto apenas deixando-o brincar por 1 hora e meia. A escola tem seu método de adaptação e eu tenho que confiar, caso contrário, não vejo o porquê de colocá-lo lá, certo? Ele chorou para ir embora, meu coração começou partindo ali. Como coruja, eu pensava: “Que maldade, deixa o menino brincar mais!”. Mas me segurei rs. Terça-feira voltei, fiquei na escola por 2 horas até levá-lo embora, e, adivinha, chorando rs. Quarta-feira deixaram prolongar mais, ele ficou por 3 horas. Uhu! Não precisei ficar o tempo todo na escola, mas fui buscá-lo… AHAM… Chorando rs. Ele ficava extremamente feliz em me ver, pulava para meu colo, me lotava de beijo, mas quando percebia que estava sendo levado para fora da escola, o bicho pegava. Bom, finalmente chegou essa segunda-feira, o dia que ele iria ficar pela primeira vez até o “sinal tocar” rs. Então eu descobri o porquê de toda essa adaptação, pois cheguei para buscá-lo e Bernardo estava exausto. Esse horário é diferente para ele, realmente precisa de uma adaptação. Ele sempre foi dorminhoco, estava acordando depois das 9hs e com a escola passou a acordar às 7:30. Sem contar que na escola ele é bem mais ativo do que em casa, realmente deve ir à exaustão.  Hoje, terceiro dia de horário normal de escola, ele ficou melhor, menos exausto, almoçou tranquilo e percebi que já está mais adaptado a sua nova rotina diária.

Quanto ao seu desenvolvimento, sei que vai parecer drama de sagitariana, mas ele já está fazendo outros tipos de gracinhas, parece que já evoluiu e aprendeu coisas novas, é inacreditável.

Mudando um pouco de assunto, estou um pouco perdida em outro ponto. MANHAS!

Aham, Bernardo anda bastante manhoso quando recebe não. Ele é extremamente feliz, amoroso, risonho, gracinha, mas quando tira algo de sua mão ou quando recebe um belo não, apela para o choro, grito, e, às vezes, se joga no chão. ELE TEM 1 ANO E 5 MESES!!!!!!! Como pode um serzinho desse tamanho já ter tanta personalidade? Meus pais e tios me falaram ( temos um grupo da família e compartilhei com eles esse fato. Precisava de uma luz ahahah ) que eu era exatamente assim. Muita personalidade. Tinha que ser tudo do meu jeito. Oops rs. Sendo bem honesta, ainda sou um pouco assim, por isso pensei tanto e vi que chegamos até 30, 40, 50, e muitas vezes não lidamos bem com NÃO’s até agora. Não é mesmo? Porque preciso esperar que uma criança em formação de personalidade lide bem? Ainda não sei direito o que fazer, pois confesso que sou humana e confusa rs. Muitas vezes penso que é preciso deixar chorar. Já li vários livros que é necessário fazer isso, fingir que nem está abalada e deixá-lo chorando. Acho de coração que é preciso deixar chorar para que ele não associe o choro ao conseguir o que quer. Criança desse tamanho não entende o porquê, mas entende que um comportamento leva ao outro, tipo associação, sabem? Eles são muito espertos, mais do que imaginamos. Mas é tão difícil. Porém, tem o outro lado, o de que não se deve deixar chorar e àquela pesquisa famosa ( se alguém souber o nome me falem, pois esqueci e não estou encontrando ) que fala que a maioria das crianças que foram prontamente atendidas quando bebês se tornaram adultos mais independentes e com maior auto-confiança. Vocês já viram isso? Foge completamente de todos os livros que já li e de tudo que já pensei. É até um pouco contraditório, mas acho que acredito bastante nisso. Estou bem sem saber o que fazer, enquanto isso vou seguindo minha intuição. Quero criar uma criança com auto-confiança, mas não quero a vida lhe ensine na marra o NÃO.

Beijos com carinho, até a próxima semana,

Nati e Bernardo, já adaptado à escola =)